19 de dez. de 2013

Alli observava o rosto de G-Dragon, com a boca seca e os olhos jorrando medo, correu ao notar que estava solta. Jiyong a soltava devagar confiando no amor da menor. Mas quando se deu conta, ela fugiu de seus braços. Allison correu pela extensão do local, chegando ao jardim encontrou plantas, arvores arbustos, estava completamente sem noção para onde ir. Apenas correu, correu batendo em tudo. Sentia seu braço rasgar com os espinhos por onde passava. Ouvia seu nome sendo proclamado por entre o verde escuro que via. Lagrimas rolavam, medo gritava em sua alma. Logo bateu de frente com seu amado. Foi andando para trás, segurando em seu vestido, agora todo rasgado. Sentia o gosto das lagrimas em contato com sua língua. A visão de seu amado segurando uma faca, apontada para si, era tortura.

- Por favor! Lembre-se de tudo que vivemos, pelo amor, se acalme... – suplicava entre soluços.
- Você não pensou em mim ao fugir, allie. – dizia, sorrindo. – por que eu deveria ter calma?


Allison andava para trás, pensando se devia correr ou ficar ali, encarando o monstro e sua arma. Negava baixinho, tentando acalma-lo, mas ele andava em sua direção apontando a faca e exibindo seu sorriso. Ele costumava encantar, mas encanto era tudo que não passava pela cabeça da menor.  Allison tropeça, vendo tudo ficar preto logo em seguida que surgem vários movimentos. Um alto e fino grito sai da boca da vitima amada. 

29 de jun. de 2013

16

- Calma, allie! Eu... é... - seungri sem embolava em suas palavras.

- Fale nada! - o empurrei abrindo a porta do carro e saindo.

Fiquei sem reação, ele era como um irmão e estava a se aproveitar de mim e da situação. Era realmente inaceitável. Corri em direção ao centro da cidade, parei na calçada em direção a faixa e vi ele correr me procurando, olhei nervosa pro sinal que estava aberto, mas quando ele me avistou o sinal fechou e tratei de correr. Chegando ao outro lado, logo o sinal voltava a fechar. Sorri vitoriosa para ele que estava parado do outro lado.

- Hey, allie! - disse uma voz um tanto infantil.
- Hey, bommie-unnie. - disse sorrindo.

Fui caminhando para sua casa em sua companhia. Fiquei por la alguns dias, as meninas iam lá as vezes. Mas em uma noite, bommie cortava bolo para comermos e uma voz grossa disse "olá" atras de nós. Bom virou irritada apontando a faca, era Seunghyun, ou melhor T.O.P, que entrou sem bater. Usavamos um pijama minusculo.

- Aponta isso pra lá bom! - gritou apavorado.
- Está com medo, é? - disse bom ironica.

Mas ele foi se aproximando da mesma e tirou a faca de sua mão devagar, logo começaram a se beijar loucamente e então sai de fininho da cozinha. Acabei dormindo na sala, já que do quarto ouvia gemidos e coisas do tipo. Fui acordada pelo cheiro maravilhoso de bolo, fui buscar meu pedaço e quando viro para ir a cozinha.

- T.O.P? - Disse gargalhando.

Ele possuía uma cueca box cheia de corações. Estava completamente vermelho e sem graça.

- Vá se vestir seunghyun! - disse ainda rindo.
- O que disse? - bom disse parando de rir e me encarando.
- Oxe, sou fã! tenho meus direitos. - sai ignorando seus ciumes.

Fui ao banheiro e tomei um longo banho, me arrumei e corri para as escadas me despedindo. Peguei um ônibus pois eu fiz o favor de deixar meu carro no hospital. Chegando ao hospital corri ao quarto do GD, o mesmo arrumava suas coisas na bolsa.

- JIYONG! - gritei paralisada.

14

Minha boca se mexia, queria gritar, mas não saia som! Meu coração queria saltar pela boca! Ele segurava forte minha mão, mas logo começou um barulho extremamente alto. Começou a correr gente para dentro do quarto, olhei o aparelho do lado de sua cama, e seus batimentos cardíacos caiam cada vez mais. Mas não devia ser assim! Ele acabava de acordar e já ia morrer? Não!

- Você precisa sair, senhora. - disse o doutor super calmo.

- Não, eu não preciso! Me diz por que esse inferno apita tanto? Eu quero este individuo vivo! Vou me casar com este infeliz, dá um jeito! - gritava.

- Vai, meu amor... - disse GD baixinho, e em seguida soltou um sorriso fraco, um lindo sorriso fraco.

- N-Não! - chorava, sendo carregada.

Gritava pedindo socorro, dois homens me carregavam. Eu chamava atenção pelo corredor. Antes de sair, percebi que deixei jiyong agitado, ele queria que me soltassem, estavam me machucando e isso estava visivel pelo meu braço vermelho.

Me puseram no chão quando estava na recepção. Cai sentada e me derramei em lagrimas, logo seungri sentou ao meu lado me puxando para seus braços. Me deixei ser abraçada, e fiquei ali em seus braços por longos minutos.

- Princesa... está melhor? - disse sorrindo.

Afirmei com a cabeça. Me levantei com sua ajuda e fui convencida a sair para lanchar. Passamos por uma lanchonete e compramos dois cafés com biscoitos. Comemos e sorrimos bastante dentro do carro.

- Alli... A muito tempo venho tentando fazer isso... - sorriu e então se aproximou.

- O que? - disse tomando café.

- Bom... tem espuma ai... - sorriu mais abertamente.

Antes que eu pudesse limpar, ele tirou minha mão de leve e limpou o local, aproximando seus lábios do meu. Depois os selou, bem devagar. Pediu passagem com sua língua, e acabei sedendo. Nos beijávamos devagar, e depois de alguns segundos. O empurrei de leve.

- O-O que foi isso? - disse sem ar.

16 de jun. de 2013

13


- Vão o que? - gritei, olhando fundo em seus olhos. 

Senti lágrimas cairem sobre meu rosto. Logo deitei meu rosto sobre ombro de Seungri e cai em um profundo sono depois de muito chorar.
Acordei um pouco assustada e percebi que dormia em minha cama. Bati sobre os lençóis em minha volta e ninguém se encontrava ali. Me sentei e avistei a porta se abrir devagar, seungri trazia uma bandeja abarrotada de coisas. Comi o que pude e sorri a maior parte do dia, mas me lembrei sobre o que poderia ocorrer a G-Dragon, então tomei um longo banho e peguei carona com seung até o hospital. 
Logo vi a silhueta do médico e o gritei. Ele se encontrava extramente cansada, com olhos e ombros caídos. Mas queria meu Jiyong bem! 

- Tentamos de tudo, senhorita... ele reagiu, pouco, mas reagiu... Só que daqui a pouco passará anos e mais anos e ele, bom, ele ficará lá. Então... em menos de dois meses iremos desligar tudo, tirar tubos e qualquer coisa ligada a ele. - disse respirando fundo ao terminar.  

Estava boquiaberta e transtornada, sai o empurrando e quase o derrubando de tanta raiva. Lembrei de algo que minha tivera feito a um tempo com tio meu. Era arriscado e fora da lei, um tal chá que poderia cura-lo... ou matar de vez. Ficava na africa, mas não custava tentar. Marquei voo particular com Minji-yah e me preparei. Depois de algumas horas e muitas discussões com minha mãe ao telefone, cheguei ao meu destino. 

Após voltar de viagem, uns 4 dias arredondando, fiz darem o chá a qualquer custo a ele. Fiquei ali, sentada num sofá dentro do quarto. Não saia de lá e ninguém entrava. Percebi ele se mexer e saltei de meu lugar, corri até onde ele se encontrava.

-Hey, G... fala comigo... - disse sentindo meu rosto molhar com lágrimas. - Hum..? sabe que o amo, não sabe?

- Alli... - disse num sussurro. - socorro... 

14 de jun. de 2013

12

Chegando ao hospital, percebi que todos viraram para mim, pois do jeito que entrei o que mais fiz foi chamar atenção! Fui até as meninas e elas se entreolharam:

- O que aconteceu?! - falei e o silencio permaneceu por um tempo. - Falem!

Ninguém falou, e então agarrei  o braço de um médico, ele tentando se lembrar do paciente, olhou em suas fichas:

- Kwon...Jiyong! Oh esse está na mesa cirúrgica nesse exato momento! O acidente foi extremamente feio.

Senti meu corpo amolecer e tudo ficou escuro, e fui notar que havia desmaiado quando já estava acordando. Olhei e vi um quarto todo branco e Bommie ao meu lado, ela chorava assustada. Então recebi um abraço da mesma:

- Por favor, tenta se acalmar! GD está no quarto já, ok? - forçou um sorriso.

Retribui o abraço concordando com a cabeça e ela me levantou, fui acompanhando-a até o quarto do GD. Chegando lá, me deparei com um outro Jiyong. Um Jiyong extremamente doente, acabado. Seu cabelo totalmente desarrumado, com a cara pálida, tubos e coisas a mais ligadas a seu corpo.

Fiquei ali sozinha, acariciando seus cabelos, orando pela sua recuperação. Ele se encontrava em um sono profundo e sabe-se la quando ele iria acordar. Estava me sentindo um pouco culpada e sofria com isso. Passava dias, dormindo ali e vivendo aquele problema com ele. Nunca perguntei o que realmente havia acontecido, sentia que poderia piorar minha situação.

Depois de dois meses vivendo dentro daquele hospital, comendo mal, dormindo mal, fui obrigada a ir pra casa. Cheguei em casa e logo recebi uma ligação de minha mãe, que era contra minha atitude, dizia que ele nunca iria acordar.

- I can breathe! - cantava sozinha, voltando a sorrir, já que havia desligado bem na cara da minha mãe.

- Mas que menina linda! - disse uma voz masculina.

- Quem está ai..? - caminhei até a cozinha, um pouco assustada. - S-Seungri! - corri abraçando-o apertado.- Nha! que saudade! Por que sumiu? me deixou aqui sofrendo, foi?

- Eu sei da história, ele é forte e vai sobreviver! E agora estou aqui, pra cuidar da minha pequena! - disse beijando minhas bochechas molhadas de lagrimas. - É... me pediram pra lhe contar uma coisa...

Ele me puxou, sentando-se no sofá. Fui posta em seu colo, isso era extremamente errado, mas estava tão assustada que na hora ignorei.

- Conta! - gritei.

- Vão retirar os tubos de G-Dragon.