4ºCapitulo.

- ela era com certeza problemática, gritava tanto que só entendi a parte do “GD bateu de carro” e só tive tempo de jogar o celular no banco de trás e colocar o pé no acelerador. Quando vi estava onde o GPS indicava o local de GD, esse tal de GPS foi idéia do GD e agora dou graças a Deus a ele.

-CADE ELE?-mal falei e a bom me abraçou, isso me apavorou, o que teria acontecido com o pobre GD? Íamos nos casar, e teríamos filhos, bom, primeiro seria bonecos, mas bonecos tipo robô, de verdade GD podia matar, deixar cair, essas coisas que o GD faz sempre.

-bom..cade..o GD?-a bom me soltou e me puxou para o banco

-coelha gêmea-pronto, bom estava chorando-CONTA VOCÊ MINZY!

-ok, alli-ela puxou bom e sentou-sabe o GD?então, ele, oh um pássaro-minha cabeça estava queimando, meus olhos ferviam de raiva, meu coração batia rápido e vi o médico passar, levantei num pulo e fui falar com ele.

-oh, doutor! Onde e como está o paciente G-Dragon?

-hum?-ele tentou se lembrar, esse não era o nome original, mas todos os chamavam assim.-ah sim, ele está na sala de cirurgia, não sabemos se irá sobreviver, foi muito feio.-eu só vi tudo escuro.

Acordei e estava em uma cama, um quarto branco, ah aquilo era um quarto de hospital e a bom chorando no canto, mas me lembrei do GD.

-cade ele?-disse tentando levantar

-ele está no quarto, não se move.-ela me abraçou-não sofra, não chore, fique bem, eu imploro.

-me tire daqui park bom, agora.-ela me levantou-obrigada, venha.-a puxei até o quarto do GD.

Era apavorante, ele tinha vários tubos e fios em seu corpo, estava pálido, o cabelo estava num penteado horrível, GD não era o mesmo, GD estava em um sono profundo, não sabia que ele ia acordar novamente, mas não perdia as esperanças. Naquele dia dormi lá, fiquei ao seu lado, fiz de tudo para ele se mecher, vi os médicos colocando e tirando fios, dando injeções, fazendo exames, tudo, mas ele não se mexia e eu não sabia a razão por qual ele ficara daquela forma, uma comemoração tão simples o fez deste modo, eu teria de nunca mais celebrar o natal? E o fim de ano? Ia passar aqui? Neste lugar apavorante? Nem fome eu tinha, a minzy fazia de tudo para eu comer, a Dara então, ela comia as minhas comidas, não tínhamos coragem de jogar fora, minha mãe me ligava sempre, queria que eu voltasse, ela era negativa, dizia porque dizia que ele ia ficar assim para sempre, mas eu tinha muita fé.

Tive que ir para casa.

-i can breathe.-cantei sozinha e um silencio ficava quando eu terminava de cantar cada frase. No banho chorei, lagrimas geladas, salgadas, mas doeram, cada uma era como uma pedra em meu rosto.

-Alli?-era o seung-alli?

-calma ai, deixa eu me vestir.-sai do banho e coloquei um short e uma blusa, depois coloquei uma sapatilha e prendi o cabelo.-seung!-corri e o abracei-porque ficou todo este tempo fora? Estou sofrendo e você fazendo shows? (roupa)

-oh pequena alli-me sentia super inferior a todos quando ele me chamava assim, mas não era hora de bater nele.-ele é forte, irá sobreviver, mas me conta como foi.

-fui saber hoje, a bom me contou.

Depois que eu sai, GD entrou no carro ligou o som super alto em i am the Best, e saiu bebendo mais ainda, mas como estava com a visão afetada por causa da bebida foi pelo caminho errado e o carro bateu em uma pedra e virou indo para a correnteza, o carro afundou, mas o GD conseguiu sair e ligar para a Dara, ele ligou e algo o fez bater na pedra do rio onde ele parara e depois não acordou.

-meu Deus, GD deve estar péssimo.

-pobre gd..-abraçei o seung e fiquei ali, abraçada a ele, sem ter o que fazer, minha vida mudara em menos de três dias, algo estranho, eu poderia perder ele, ou ter esperanças até a morte, a minha morte, pois ele ficará assim, morto por fora e vivo, talvez, por dentro.

-já sabe o que irá fazer?-levantei a cabeça sem entender.-bom, eles não vão deixar ele aqui por muito tempo, vão querer tirar os tubos.-dei um pulo e fui ate o médico.

-nem pensar seung, DOUTOR!

-sim.-ele estava calmo, mas via o cansaço nos olhos dele, e já era um senhor, mas ele tinha que salvar o GD, ah se tinha!

-o GD! Como ele está? Não vão tirar os tubos né?

-calma senhorita alisson, o senhor Dragon está bem

-não o chame assim!-eu senti que ele ria por dentro

-sim, sim, o GD está melhorando, respondendo a alguns sinais, mas não sei se em menos de um mês ele estará acordado, e só podemos deixa-lo aqui e com os tubos por mais ou menos um ano, depois só um milagre.

-pois haverá milagre, e em menos de um ano, em menos de um mês, pode deixar!-peguei minha bolsa, dei um beijo na testa do seung e sai.

Eu tinha que encontrar alguma forma de faze-lo acordar, e não ia esperar muito tempo, tempo é dinheiro e vida que eu e ele perdemos, corri até a casa, esqueci até que tinha carro, mas minha cabeça girava e queimava. Chegando lá liguei, mandei e-mail, liguei mais umas cinqüenta vezes, mandeis uns trinta e-mails, e encontrei a solução, a única solução.
Meu telefone tocara, sim, a solução é rápida!

-FILHA! –correu a pobre senhora que eu chamara a anos de mãe. (roupa)

-mamãe!- a abracei, estava desolada

-vamos voltar p..-ah de novo não!

-N-Ã-O! eu vou ficar e cuidar do GD se quiser volte, pois só saio daqui com ele vivo e casado comigo!

-tudo bem, tudo bem, o que quer de mim?

- a solução, sei que meu tio teve o mesmo problema, e ele sobreviveu e você fez ele acordar, o que fez?

-é arriscado menina, ele pode morrer.

-eu quero tentar, diga-me, o que fez?

-é um chá, mas não tem aqui, só na áfrica, mas é ilegal, não será bom você pegar.

-eu vou tentar.-anotei o nome, amostrei a casa a ela e fui com a minzy

-minzy, será que vamos conseguir? Não sei me da..medo.- olhei com uma pitada de esperança misturada com medo, insegurança.

-bom, vale tentar, prefiro fazer o que mandar e não opinar, mas nunca pare de lutar.-meu olhos se encheram de lagrima, era dessa força que eu precisava. (roupa)

-obrigada minzy-a abracei com os olhos cheidos d’agua.