18 de jun. de 2012

Capitulo 27. (2ª Temp.)

- Se veio para discutir é melhor dar meia volta e ir pra longe. – disse com uma das mãos na cintura.

- Por que fez isso?  - GD se aproximou.

- Os senhores querem algo? -  a empregada disse. – Tudo bem. – ela saiu quando mexi a cabeça negativamente.

- Paixão, atração, não sei – eu tentava explicar, mas ele me olhava como se quisesse algo.

- E eu? – ele deu um passo a frente, e eu dois pra trás.

- O que tem você? – eu dizia sem piscar.

- O que fui para você? – eu ri ironicamente. - me responda.

- O que você foi? Você não foi você é eu o amo, sei que estou errada, mas eu larguei o Seungri pra viver com alguém que quase me matou.

- Já lhe disse pra...

- Minha vez de falar. – o interrompi. – Eu não quero me opor por seus ataques, mas não posso ser critica de tal modo. Afinal, erramos. Agora você querer me jogar pedras não vai adiantar!

- Allison... – ele se aproximou, seus lábios iam se encontrar com o meu, mas contra minha vontade, o empurrei. – O que deu em você?

- Raiva... – uma lagrima desceu.

- Allison olha...

- Não, Jiyong. Olha você, pensa bem, daqui a alguns dias de cabeça fria, me procura. – sorri secando as lagrimas e subi.

Entrei pro quarto e tranquei a porta. Sentia-me a adolescente de antes. Eu chorava deitada na cama, abraçada com meu coelho. Olhei pra fora, as estrelas brilhavam como todos os dias que passei ali.

Adormeci e acordei de manha bem cedo, tomei um longo banho e pus uma roupa. Desci e encontrei minha mãe sentada.

- Bom dia mamãe. – lhe disse sorrindo.

- Ué, o que está fazendo aqui? – ela disse rindo.

- Vim lhe visitar. – sorri passando geléia na torrada.

Passei à tarde lá, mas decide voltar, não confiava a Dara a ficar muito tempo com minha pequena.

Demorei bastante tempo para chegar, acabei chegando de noite. Dara brincava com Rin na sala, sorri e levei Rin para o banho. Dei-lhe banho.

Estava penteando seus cabelos quando alguém bateu na porta.

- Já vai... – levantei e abri a porta – O que vai fazer com isso?

- Me perdoa novamente Allison... – Tanto eu quando Rin olhávamos assustadas a faca nas mãos de Jiyong.

- Papai... – ela disse com lagrimas nos olhos.

- Não sou seu pai... – ele disse com ódio, raiva.

- Por favor, larga isso. – eu disse apontado para a faca – Não a traumatize!

- Vai pra fora... – ele apontou a faca a mim. – Vá, deixa-me acabar logo com isso.

- Não! – agarrei Rin

- Desculpa...

Apaguei. Como cabo da faca, ele acertou minha cabeça. Acordei estava na sala com CL de cabeça baixa.

- Chae... – tentei me levantar.

- Alli! – ela correu até onde eu estava.

- Cadê ela?

- Allison...

Vi Seungri vindo, ele balançava, parecia bêbado, me levantei e corri até ele.

- Cadê? – o sacudia chorando.

- MORREU! – ele gritava.

- Como assim? – o choro só havia aumentando.

- Ele a matou... – ele caiu em meus braços, o abracei chorando junto dele.

Nunca o vira chorando, muito menos por algum familiar. Mas era nossa filha.

Depois de um tempo, fomos aos acostumando, na verdade tentando. Eu amava muito G-Dragon, tanto que nunca pensei que ele fosse atacar novamente, muito menos minha filha. Eu o teria traído, eu sei, mas não havia motivos pra ele matar Rin.

Só de pensar na morte da pequena, meu coração apertava, doía, era como se eu estivesse morrendo junto dela.

Jiyong sumiu. Eu ficara na casa com os meninos, sozinha, Kylie estava lá, mas não nos falávamos, ela estava com Seungri, o que eu achava errado, afinal ele não gostava dela. Ou gostava, não sabia.

Era uma quinta feira, três meses após a morte de Rin, cheguei à casa do shopping, havia ido comprar um presente a Minzy, seu aniversário estava chegando.

Entrei em casa e vi Seungri no sofá. Sorri e continuei andando.

- Allison. – o olhei.

- Diga.

- Ele veio aqui. – Arregalei os olhos.

- Ele quem? – fingi não saber.

- G-Dragon. – o olhei tentando entender o por que. – Ele está desnorteado. – Ah isso eu sei Seungri! – Ele lhe ama. – Isso talvez eu também saiba. – Eu lhe amo. – Ou! Isso eu não sabia mais.

- Kylie, e ela?

- Não a amo, muito menos gosto.

- Ela é minha irmã!

- Oh Allison, ela não teve nem um pouco de compaixão com você, por que você teria com ela? – ele então levantou, puxando meu rosto a ele. Não neguei, o deixei me beijar.

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